Após 12 anos no posto, Ivete Sacramento se despede da Semur, com destaque no combate ao racismo e a LGBTfobia

A secretária municipal da Reparação, Ivete Sacramento, se despediu na manhã desta segunda-feira (6), do cargo que ocupou por 12 anos, destacando o combate ao racismo e a LGBTfobia. Em seu lugar assume a advogada Isaura Genoveva.

A primeira reitora negra do pais, em seu discurso, agradeceu ao prefeito Bruno Reis (União Brasil) e a vice-prefeita, Ana Paula Matos (PDT), por entenderem que política racial é dever de todos, mas acima de tudo questão de gestão.

“Os companheiros da Semu e as companheiras que conosco fizeram 12 anos de combate ao racismo e combate à LGBTfobia.

Esses guerreiros e guerreiras que colocaram na pauta da cidade de Salvador o combate ao racismo, a promoção da igualdade e o combate à exclusão e quero muito particularmente agradecer a Bruno Reis e a Ana Paula por entenderem que política racial não é só afeta às pessoas, mas acima de tudo, que política racial é o dever de todos nós, mas o combate ao racismo, o combate à LGBTfobia é uma questão de gestão”, frisou.

Sem deixar de citar o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), a professora Ivete elencou que: “E no primeiro momento, lá quando o nosso querido ACM Neto incluiu LGBT que ia mais no processo de combate e promoção da igualdade e no segundo momento, na gestão de Bruno Reis que ele entende a transversalidade, nós colocamos a prefeitura de Salvador em outro patamar na questão de combate ao racismo e combate à LGBTfobia e deixamos de ser apenas uma secretaria e passamos a fazer gestão, uma gestão da prefeitura, com ações de transversalidade, saindo do âmbito da Semur, mas passando a ser uma questão de toda a prefeitura, coordenados pela Semur”, atentou.

Por fim, ela atestou que no momento em que assina um Estatuto de Igualdade Racial e Combate a Intolerância Religiosa, sente a sensação de dever cumprido.

“E, no momento em que a gente, através do conselho da comunidade negra e com aval indiscriminado do prefeito Bruno Reis, assina um Estatuto da Igualdade Racial e Combate a Intolerância Religiosa, que a gente sabe, Estatuto vai ser o livro de cabeceira, e todos os dias eu vou cobrar cada artigo desse Estatuto, com a maior tranquilidade, Bruno Reis sente que nós estamos te entregando a tarefa que você me delegou, com a sensação de dever cumprido”, concluiu Ivete Sacramento.

Por: Classe Política (Jones Almeida/ Fernanda Chagas)

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